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Foto do escritorDaniel Pinheiro

Imagem Corporativa (Introdução)

O tema, Imagem Corporativa, foi uma escolha de nossos seguidores no Instagram (@debatepronto). Quem me conhece, já foi meu aluno ou meu cliente, sabe que este é um dos temas que mais gosto, e que mais trabalhei, inclusive associando a outros temas, como Consultor Organizacional. Aliás, se você espiar essa página, vai perceber algumas áreas de especialidade como Consultor. Dentre elas está: "Relacionamento Institucional e Estudos de Imagem Corporativa". Nessa área, meu trabalho tem sido principalmente auxiliar as organizações (de todos os tamanhos e áreas), auxiliar a planejar, monitorar e avaliar, com foco na comunicação, o impacto de ações das organizações com seus diversos stakeholders. Falaremos nesta série de vários tipos organizacionais (organizações sociais, cooperativas, empresas, etc.), mas não de imagem pessoal (que poderá ser objeto mais adiante).


Não, este post não é apenas para fazer propaganda, mas lhe ajudar a entender alguns dos próximos artigos sobre o tema!


O argumento central que uso para trabalhar imagem corporativa reside na consciência que os gestores da organização tem sobre o quanto impactam o seu público com aquilo que oferta. Pois bem, o que percebi ao longo de pouco mais de 20 anos trabalhando com o tema? Já respondo... porém, é preciso dizer que do ponto de vista teórico, a imagem corporativa tem sido bastante trabalhada nos aspectos objetivos e subjetivos, principalmente relacionados à percepção daquele que vê ou se interessa na organização. E, por qual motivo, eu não inicio falando sobre isso? O que me leva a trabalhar o tema Imagem Corporativa, exatamente, pelos gestores? Consciência.


Desde minha primeira experiência como Consultor* no tema, apesar do meu impulso teórico de ir de imediato conhecer o público-alvo da organização atendida, o que eu percebi - e isso persistiu no tempo - é que grande parte dos gestores simplesmente desconhecem o seu impacto ou como pretendem impactar seu público. Empresas, focando nos seus resultados, ou nos valores financeiros, Organizações Sociais pelo retorno ou apelo de suas causas, Cooperativas pela força dos seus associados desconheciam, quase que sempre, o que pretendiam impactar. Alguns, já até sabiam como o seu público os via. Mas, havia algo que não "fechava" nesta equação.


Assim, neste artigo introdutório, está a provocação para os próximos artigos sobre imagem corporativa: como um gestor pode criar consciência sobre sua organização? Que imagem, os dirigentes, acham que sua organização tem? E todos que os cercam, que trabalham ali, diariamente?


Responder isso, primeiramente - e sem o impulso de um conhecimento raso - não é necessário. O que é, de fato, primordial, é que cada gestor tenha em conta que é preciso refletir sobre isso, diariamente. E não é uma reflexão fácil! Ter consciência diária sobre o que está entregando ao seu público é fundamental. 


Em micro e pequenas empresas, em organizações sociais, muitas vezes, a ideia que se tem do que "queremos ser" nasce com a organização, e com as pessoas em torno dela. Em organizações maiores, algumas até seculares, a imagem parece dada, fria - e um erro comum é achar que ela é imutável. Neste parágrafo, encontramos os dois erros seguintes, mais comuns, e que serão objeto de nosso próximo artigo.


*Por força de contratos e acordos de sigilo que faço em minhas consultorias, os exemplos que tomarei na série sobre o tema Imagem Corporativa usarão, quando necessário, nomes fictícios, preservando, inclusive, a imagem dos clientes.

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